sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz

Imagem tirada poucos minutos antes da ceia de ano novo.
Que nosso 2011 seja abençoado, em nome de Jesus

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Natal e valores

Estamos em semana natalina. Posto este texto na véspera de Natal pensando intensamente nos valores que transmitimos para nossos pequenos. É uma época festiva, em que ganhamos (e damos) muitos presentes. Mas como mostrar o verdadeiro significado da data, conseguindo que a criança entenda que não estamos falando de comércio (apesar da sua força nesse momento).
Uma querida brasileira que vive no Japão contou, em seu BLOG, que nesse período o país não pára. Trabalham incessantemente para as vendas natalinas, apesar de não comemorarem o nascimento de Jesus. E nós, que vivemos num país cristão, muitas vezes não celebramos da forma que deveria ser e acabamos como os japoneses: nos reunimos para comer, beber, dar risada, trocar presentes, mas deixamos o significado da data passar em branco.
Caio, que tem oito anos, já sabe que Papai Noel não existe. Talvez essa descoberta tão cedo (aos seis anos), tenha sido porque não tomamos cuidado, já que sempre o levamos para comprar os presentes junto. Mas, ainda assim, faz questão de ir conversar com o bom velhinho quando o encontra no shopping (tudo bem, ele vai atrás das balas que ganha, mas vai).
As meninas, que só têm dois aninhos, sentem medo quando vêem Papai Noel, mesmo de brinquedo. Não sei porque a figura do homem gordinho de barbas brancas tanto as assusta. Vivo explicando para elas que ele é bonzinho, um velhinho legal que dá presentes, digo que é o vovô de todas as crianças. Mas nem assim as conveço.
Hoje, antes de colocá-las em seus bercinhos, expliquei que deveriam dormir logo porque amanhã será um dia corrido, dia de festa. Elas logo se empolgaram, perguntando se era seu(s) aniversário(s). "Sim", respondi. "Natal é o aniversário do Papai do Céu (elas ainda não conhecem direito o menino Jesus, mas Papai do Céu é um velho amigo, já que todas as noites conversam com Ele), e também de todas as crianças e adultos, por isso comemoramos e ganhamos presentes", completei.
Difícil ensinar para os pequenos (especialmente quando ainda são bem pequeninos) o real significado da data, mas estou tentando. Com o Caio deu certo e ele sabe que celebramos o nascimento de Jesus, assim como conhece a sua história (mas é claro que o que mais gosta ainda é a entrega dos presentes).
Eu gosto de estar com a família (ok, tb gosto de presentes), mas nos reunir com aqueles que são importantes na nossa vida é sempre uma ótima opção. Meus filhos sabem disso, as muitas gargalhadas que dão quando estão com os avós, os tios e os primos mostram o quanto curtem estar com a família.
Então isso é o que verdadeiramente importa: estar com aqueles que amamos, não só nesta data, mas em muitas outras oportunidades. E, claro, sem esquecer de fazer o bem (não só nesta data, mas também em muitas outras oportunidades). E para fazer o bem, não é necessário grandes investimentos: às vezes, um sorriso, um abraço, uma palavra amiga ou uma mão estendida são verdadeiros presentes, e também os melhores. E que isso fique marcado na cabeça e no coração dos meus (e dos seus) pequenos.


Feliz Natal.

Essa é a Lyssa, a primeira princesa a chegar em casa

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Pedofilia


O assunto desta semana não é nada natalino, mas tem incomodado o meu coração. Isso porque há poucos dias uma colega, que é advogada, comentou que naquela semana a polícia havia prendido QUATRO pedófilos na minha cidade. Ela ainda encheu a boca para falar que eles moram no bairro mais nobre do município.
Naquele mesmo período, o principal jornal da região noticiou que um conhecido professor de Capoeira havia sido preso pelo mesmo crime, mas na cidade vizinha à minha. E, claro, me preocupei:
1º) Porque tenho filhos;
2º) Moro no tal bairro nobre citado e logo pensei que, de repente, poderia até conhecer um dos criminosos;
3º) Meu menino faz atividades extras, que vão além da escola. Assim, acaba ficando sozinho com professores (claro que só o deixamos com pessoas que parecem confiáveis, mas rosto bonito e cara legal não mostra do caráter do ser humano, tampouco revela seu íntimo).
Então o que fazer? Porque mesmo que evitasse que ele ficasse sozinho com o professor nas aulas particulares, a experiência (e os jornais) mostram que não podemos impedir mesmo quando as aulas são coletivas (afinal, de quem vocês acham que esse professor de capoeira abusava? E aulas de capoeira são, pelo menos até onde sei, em grupo).
Acredito que para evitar que menores caiam nas lábias desses perigosos bandidos, o ideal é que pais mantenham o diálogo aberto com os filhos. Inclusive porque não podemos colocá-los numa bolha até crescerem e saírem para o mundo, não é verdade? Por isso acho que, a partir de determinada idade, a melhor proteção é a conversa franca.
Logo que fiquei sabendo dessas brutalidades aqui tão pertinho da gente, comentei o assunto com meus pais na mesa, enquanto lanchávamos. Meu filho, que tem oito anos, em outro cômodo ouviu o assunto e correu para perguntar o que era pedofilia. Confesso que na hora fiquei meio sem chão, difícil responder a essa pergunta para uma criança que (graças a Deus) ainda é criança (sem qualquer noção de sexualidade).
Minha saída foi responder que pedófilos são adultos que tem prazer em fazer mal às crianças. Ele se contentou com a resposta, mas eu senti que não fui clara o suficiente. Conversando com o marido a respeito, ele acha que dei a resposta certa. Mas não sei, pois é tão fácil ludibriar crianças.
Bom, enquanto isso vou conversando com o Caio, falando para ele que NINGUÉM pode tocar em certas partes do corpo dele (nem "amiguinhos", nem "adultinhos") e oriento a me contar logo se algo acontecer (graças a Deus o diálogo entre nós flui muito fácil). Também explico (sem cansar) que não deve acompanhar ninguém que não conheça (e mesmo se conhecer, para ir a qualquer lugar com aquela pessoa, tem que ter autorização dos pais), assim como não aceitar nada de estranhos (por mais tentadora que pareça ser a situação). E, por fim, falo que se pagarem-no a força, que grite, para que logo percebam que aquilo não está certo e é crime, e ele possa ser salvo.
Como mãe, às vezes (ou constantemente) ouço histórias que me deixam apavorada. Mas o que mais posso fazer senão conversar com meus filhos, orientá-los, mostrando que o mundo não é bonzinho o tempo todo, como também não é ruim o tempo todo?
O que mais posso fazer senão pedir para Deus cuidar das minhas crias, proteger meus pequenos e livrá-los do mal (e dos maus)? Só posso dormir a noite sossegada porque ESCOLHO CONFIAR EM DEUS.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Milagres da Vida

Um chorinho se deu e logo me mostraram aquele serzinho pequenininho, frágil e cheio de vida, com seus 42 cm e 2050 kg, aquela menininha não veio direto para os meus braços. Tiraram de dentro de mim, perguntaram seu nome, me mostraram e levaram minha Carolzinha embora para medir, pesar, limpar e tudo mais.

Porém, o processo não pára... outro choro, mas cadê o bebê? Não me mostraram o segundo bebê e logo fiquei aflita. Perguntava pela Mariana, mas só me respondiam que estava bem. Eu ouvia os choros, mas como saber se era de um ou dois bebês? Colocaram aquele lençol enorme na minha frente, eu não conseguia ver o que acontecia. E aqueles poucos minutos pareceram uma eternidade. Tudo me veio a mente e logo senti-me culpada. A culpa veio como uma avalanche: "por que não me cuidei melhor? por que não fiz repouso?" - eu me fazia mil perguntas, mesmo tendo feito tudo certinho como o médico indicou (e ele nunca me prescreveu repouso porque eu sempre estava ótima).

Mas minhas bebês resolveram chegar de 34 semanas, depois de eu ter passado dois dias andando muito. Certamente esse meu abuso acelerou o processo (não é caminhada que indicam para grávidas quando estão com as dores do parto, mas demoram para dilatar). Pois naquela madrugada de domingo cheguei ao hospital com 6 cm de dilatação e em menos de 30 minutos estava no centro cirúrgico para a cesária. "Eu quero ver minha bebê, porque não me mostram?". Eu estava realmente aflita e os médicos só respondiam, "Calma, ela está bem".

Meu coração só se acalmou quando trouxeram meus dois pacotinhos juntos e então foi um momento indescritível, ver que as duas estavam ali, na minha frente, saudáveis. Mariana, para minha felicidade, era "gordinha", nasceu com 44 cm e 2130 kg. Naquele momento descobri que o coração de mãe não se divide quando chegam mais filhos, ele aumenta e isso é mágico. O verdadeiro milagre da vida.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Sinal de fumaça

Eu e meus tesouros

Queridíssimas, desculpem minha ausência, mas os últimos dias foram bem conturbados. Minhas bebês "resolveram" ficar doentinhas ao mesmo tempo e então se deu a loucura. Semana passada foram duas idas ao PS até finalmente descobrirmos a causa da febre nas meninas: resfriado, garganta inflamada e lá entramos nós, mais uma vez, numa porrada de xaropes e antibióticos, além da medicação contra alergia - já que a Carol empipocou toda, sem sabermos o por quê.

A verdade é que elas já estavam levemente ruizinhas quando as levei para tomar a vacina contra catapora, mas os médicos disseram que as "pipocas" não eram da vacina, essas devem aparecer 14 dias após a aplicação...então também estou me preparando psicológicamente para isso (rs).

Caio também está na medicação, finalmente encontrei uma nova pneumologista infantil e amei essa primeira consulta. Simpatizei com ela de cara. Toda noite ele toma o antialérgico, já que é bronquiteiro e o legal foi que nesses meus oito anos correndo atrás de médicos para trarar a bronquite dele, sempre aprendemos algo novo. E essa nova médica, Drª Ana Flávia, me abriu os olhos para coisas que eu nem tinha noção.

Agora intensificando o cuidado com meu princípe, pq a bronquite dele é terrível. Quando ele começa a tossir meu coração dispara e imediatamente fico tensa. Espero que esse novo tratamento dê certo e acredito que vai dar, porque agora sei como cuidar melhor do meu pequeno.

E para descontrair, fotinhas dos meus pimpolhos quando foram ao shopping semana passada para ver o Papai Noel (a verdade é que apelamos para o Mc Donalds para ver se as meninas comiam alguma coisa, já que nem leite estavam aceitando. E só para constar: daquele lanche, só algumas pouquíssimas batatinhas foram comidas, 1/4 de um nuggets e um pouco de coca-cola).





XX.
Ciao.