O ano que passou foi bem difícil para mim. Foi um período em que minha vida deu uma desiquilibrada geral. Com isso, me senti excessivamente perdida como mãe. Foi a primeira vez que questionei não ser capaz de criar e educar meus filhos.
Uma série de fatores me levaram a entrar nessa fase ruim, mas a boa verdade é que a chegada dos dois anos das gêmeas me desestruturou. Costumo brincar que trocaram minhas filhas. Quando me perguntavam (e isso acontecia e acontece com certa frequência) como eu conseguia, a resposta fluia abraçada a um gostoso sorriso, pois enchia a boca para dizer que minhas filhas eram ótimas, calmas e que não davam qualquer trabalho.
Mas a situação se transformou com os dois anos. Elas ficaram terríveis de arrepiar, agitadas, respondonas e começaram a aprontar cada coisa. Deram até para dizer que uma era a outra (tudo bem, confesso que essa parte é leve e engraçada) e a colocarem a culpa dos seus atos em outras pessoas. Dia desses mesmo disseram que o Caio (que estava dormindo) havia lavado o sofá de suco, isso porque elas também estavam totalmente molhadas da bebida. Me sinto perdida e tenho que dizer que não sei direito como ensiná-las a não mentir (porque colocar a culpa no outro é mentira, né?).
Mas a situação se transformou com os dois anos. Elas ficaram terríveis de arrepiar, agitadas, respondonas e começaram a aprontar cada coisa. Deram até para dizer que uma era a outra (tudo bem, confesso que essa parte é leve e engraçada) e a colocarem a culpa dos seus atos em outras pessoas. Dia desses mesmo disseram que o Caio (que estava dormindo) havia lavado o sofá de suco, isso porque elas também estavam totalmente molhadas da bebida. Me sinto perdida e tenho que dizer que não sei direito como ensiná-las a não mentir (porque colocar a culpa no outro é mentira, né?).
Bom, quando o quesito é educação também confesso que passei por todas as fases: já abaixei para ficar na altura delas e olhando nos olhos explicar o que é certo e errado; deixei pensando no cantinho da disciplina pelo tempo indicado pelas nannys da TV, ou seja, um minuto por idade e, por fim, surtei total, passando para a fase das palmadas.
Sei que a partir de agora muitos estão me recriminando e deixarão de ler meus textos, mas sou cristã e a Bíblia ordena que disciplinemos com a vara. Então sinto até que estou pecando porque nem vara tenho, só uso mesmo as mãos com força suficiente para arder a parte mais fofa do seu corpinho, mas sem machucar. Espero que isso dê certo, porque elas andam me ignorando por completo quando dou bronca ou chamo a atenção.
Estou tão, tão, tão cansada fisicamente e emocionalmente. Mas, nem assim queria abrir mão de ser mãe full time - amo demais isso. Claro que minha vida sem babá, emprega, avó disponível é bem complicada, ainda mais trabalhando em casa. Ainda assim não queria deixar de acompanhar o desenvolvimento e descobertas das minhas pequenas.
Por mais de dois meses fui dormir digerindo a ideia de colocá-las numa escolinha, mas essa não era a minha vontade. Acho que as meninas ainda são muito novinhas para "estudar" e acabo sentindo que estarei terceirizando a educação delas. Sei que a realidade não é essa, então, mães mais resolvidas de plantão: ignorem minha angústia, mesmo que ela seja infundada.
Enfim, nessa primeira semana de 2011 decidi que vão para a creche em período integral. Vai ser bom para mim, pois terei mais tempo para a casa (que está um caos e amo o meu lar) e para dar andamento aos meus estudos (este ano farei minha tão sonhada pós-graduação). Também terei mais tempo livre (e cabeça) para dar andamento a projetos iniciados e correr atrás de mais trabalho e oportunidades.
De repente sobrará até tempo para brincar de jogos de tabuleiro com o Caio, que ganhou uma porção de Natal mas ainda não estreou porque não tem com quem jogar. Então, estou certa que essa dolorosa decisão será o melhor para a minha família. Mas será ainda mais especial para mim. E esse é o pontapé inicial do ano novo, rumo à muitas realizações, se Deus quiser.
Eu te dou o maior apoio amiga. No começo é um vazio, mesmo depois de um tempo dá umas crises. Ontem mesmo, qdo fui deixar a Luiza na escola, depois de vários dias de férias, deu um nó. Mas passa rápido. Nessa idade em que elas estão a gente não dá conta. Se vc só fizesse isso da vida, mas não é o caso;. E vc vai ver, ir pra escola é uma diversão só, vc tinha que vr a Luiza de lancheira nova, puxando a mochila de casa até a escola, toda orgulhosa e feliz, dá gosto de ver. E no fim do dia ela sai toda empolgada contando tudo o que fez, brincou, na maior euforia. Isso acalma o coração de qq mãe. e as suas já estão grandinhas, será mais fácil, vc vai ver. Dificil mesmo é deixar seu bebezinho. Qdo se tornam menininhas a coisa é bem mais fácil. Boa sorte, estou na torcida e este ano será muito melhor, pra nós duas, tenho certeza. Bjos.
ResponderExcluirFlor fica triste não!! ela vai adorar fazer novas amizades e criança ama essas coisas, ah.. E escola de criança é so alegria e diversão né hihihii
ResponderExcluir. O seu blog é lindo.
Vou te seguir viu?
Xerinho bem grande e ótima Quarta ^^
Flávia, coloquei meu filho mais velho na escolinha com 1 ano e meio, o mais novo nasceu em outra cidade, e por falta de opção foi para a escola aos 3 anos. Acho que começar mais cedo fez muito bem para o meu filho mais velho, você verá rapidinho como vai ser bom para as meninas.
ResponderExcluirE você precisa ter tempo para as tantas coisas que você quer fazer. Não tenha um pingo de peso de conciência, foi a melhor coisa que você fez, inclusive para elas.
Beijos